Doença: Paixão.
Agente Causador: Retrovírus não identificado.
Transmissão: Dependendo da forma do vírus, este pode ser transmitido por troca de olhares, palavras, telefonemas, fluidos corporais e até mesmo scraps e e-mails.
Prevenção: Não existe forma de prevenção eficaz, porém quanto mais vezes o indivíduo for contaminado mais imune ele se torna.
Tratamento: Assim como a prevenção, não existe um tratamento eficaz, o melhor remédio é o tempo.
Sintomas: Os indivíduos infectados apresentam, nos primeiros dias, mudanças de comportamento, distração, ansiedade, falta de apetite e de bom-senso que se agrava conforme a doença vai evoluindo. O estágio inicial raramente é percebido pelo indivíduo, o que dificulta ainda mais seu tratamento. Entre uma e duas semanas os sintomas começam aparecer mais nitidamente – a falta de apetite é equilibrada pelo excesso de outro apetite mais voraz ainda. A ansiedade não existe mais já que o indivíduo infectado, doravante chamado de paciente, tem tudo o que deseja ao alcance das mãos, língua e outros membros. A distração, associada à falta de bom-senso faz com que o paciente sofra uma regressão mental e comece a agir como criança. Este é o estágio mais perigoso da doença. O paciente começa a balbuciar palavras como bebê, fazer bico quando é contrariado, babar, brigar por disputas bobas como “quem ama mais quem”, fazer birra, dormir agarrado com ursinho de pelúcia, fazer chantagem emocional, dentre outras.
A partir desse estágio, o paciente dificilmente consegue se recuperar sem seqüelas já que o coração está praticamente tomado pelo vírus. Um certo tipo de cegueira faz com que o paciente se machuque muito por bater com a cabeça contra a parede, porta e até mesmo o chão.
No estágio seguinte o coração já está totalmente tomado pelo vírus e se torna o centro de comando do corpo. Quanto a doença chega neste estágio só Deus mesmo para dar jeito. Usando o coração, o vírus controla os movimentos, pensamentos e até a conta bancária do doente que por sua vez, acha tudo maravilhoso. Isso porque o vírus causa uma sensação de bem-estar e êxtase, deturpando a realidade e assim camuflando a real situação em que o paciente se encontra.
Já em estágio final, a cegueira dá lugar às alucinações que podem colocar o paciente em situações extremas como achar que o mundo conspira contra ele. Muitos médicos, amigos e familiares desistem de ajudar nesta fase pois os doentes não acreditam em mais nada além da própria doença.
O golpe fatal do vírus ocorre quanto este já sugou tudo de seu hospedeiro. Na falta de mais suprimentos para se manter vivo o vírus se muda para outro corpo cheio de vida, energia e principalmente saúde. Com a saída do vírus, cessam-se aos poucos os sintomas: as alucinações desaparecem e com isso o paciente perde o chão que o sustentava. Quando isso acontece, o cérebro começa a retomar o controle, a visão volta ao normal e a consciência é recobrada aos poucos. O paciente normalmente sofre uma onda de choque conforme vai retomando os sentidos. Uma depressão pós-paixão também é comum quando o paciente se dá conta da situação em que se encontra mas sobre isso falaremos em um outro post.
Quando o indivíduo sobrevive a essa fase – alguns morrem por auto-medicação, queda brusca de vários andares ou ponte, hemorragia externa (é externa mesmo, causada por objetos cortantes), coma alcoólico, overdose, etc. – algumas recomendações devem ser seguidas para amenizar seqüelas como, por exemplo, a insuficiência cardiofinanceira. Evitar altas exposições à luz de boates, músicas EMO como Simple Plan e Evanescence, lugares cheios de casais namorando, álcool, álbuns de foto e vídeos da época em que estava enfermo e tudo que tiver relação com a doença. Recomenda-se muito colo, ombro amigo, mão amiga, corpo amigo – tem sempre aquele amigo ou amiga que embora seja oportunista, tem um coração tão grande que não cabe nas calças, digo, no peito e está lá na hora que o paciente mais precisa DAQUELA injeção de ânimo que, aliás, é um dos melhores remédios para paixão recolhida.
Se você sofre desse mal ou conhece alguém, duvido que esse post sirva de alguma coisa pois como pudemos perceber, não existe tratamento nem prevenção. O negócio é esperar, torcer para não morrer e, com muita sorte, se contaminar novamente!
No final das contas essa doença não dá direito a atestado médico, licença saúde nem aposentadoria mas por outro lado nos devolve um pouco da inocência, doçura, sensibilidade e felicidade que tínhamos quando éramos criança e vivíamos sonhando com castelos, príncipes e princesas dos contos de fada!
Gostaria de agradecer meus amigos Luciana e Wesley que colaboraram involuntariamente com minha pesquisa e finalizar com um ditado popular alemão bem controvérsio: “Leidenschaft nur Leiden schafft” - A Paixão só causa sofrimento. Concorda? Não?
Agente Causador: Retrovírus não identificado.
Transmissão: Dependendo da forma do vírus, este pode ser transmitido por troca de olhares, palavras, telefonemas, fluidos corporais e até mesmo scraps e e-mails.
Prevenção: Não existe forma de prevenção eficaz, porém quanto mais vezes o indivíduo for contaminado mais imune ele se torna.
Tratamento: Assim como a prevenção, não existe um tratamento eficaz, o melhor remédio é o tempo.
Sintomas: Os indivíduos infectados apresentam, nos primeiros dias, mudanças de comportamento, distração, ansiedade, falta de apetite e de bom-senso que se agrava conforme a doença vai evoluindo. O estágio inicial raramente é percebido pelo indivíduo, o que dificulta ainda mais seu tratamento. Entre uma e duas semanas os sintomas começam aparecer mais nitidamente – a falta de apetite é equilibrada pelo excesso de outro apetite mais voraz ainda. A ansiedade não existe mais já que o indivíduo infectado, doravante chamado de paciente, tem tudo o que deseja ao alcance das mãos, língua e outros membros. A distração, associada à falta de bom-senso faz com que o paciente sofra uma regressão mental e comece a agir como criança. Este é o estágio mais perigoso da doença. O paciente começa a balbuciar palavras como bebê, fazer bico quando é contrariado, babar, brigar por disputas bobas como “quem ama mais quem”, fazer birra, dormir agarrado com ursinho de pelúcia, fazer chantagem emocional, dentre outras.
A partir desse estágio, o paciente dificilmente consegue se recuperar sem seqüelas já que o coração está praticamente tomado pelo vírus. Um certo tipo de cegueira faz com que o paciente se machuque muito por bater com a cabeça contra a parede, porta e até mesmo o chão.
No estágio seguinte o coração já está totalmente tomado pelo vírus e se torna o centro de comando do corpo. Quanto a doença chega neste estágio só Deus mesmo para dar jeito. Usando o coração, o vírus controla os movimentos, pensamentos e até a conta bancária do doente que por sua vez, acha tudo maravilhoso. Isso porque o vírus causa uma sensação de bem-estar e êxtase, deturpando a realidade e assim camuflando a real situação em que o paciente se encontra.
Já em estágio final, a cegueira dá lugar às alucinações que podem colocar o paciente em situações extremas como achar que o mundo conspira contra ele. Muitos médicos, amigos e familiares desistem de ajudar nesta fase pois os doentes não acreditam em mais nada além da própria doença.
O golpe fatal do vírus ocorre quanto este já sugou tudo de seu hospedeiro. Na falta de mais suprimentos para se manter vivo o vírus se muda para outro corpo cheio de vida, energia e principalmente saúde. Com a saída do vírus, cessam-se aos poucos os sintomas: as alucinações desaparecem e com isso o paciente perde o chão que o sustentava. Quando isso acontece, o cérebro começa a retomar o controle, a visão volta ao normal e a consciência é recobrada aos poucos. O paciente normalmente sofre uma onda de choque conforme vai retomando os sentidos. Uma depressão pós-paixão também é comum quando o paciente se dá conta da situação em que se encontra mas sobre isso falaremos em um outro post.
Quando o indivíduo sobrevive a essa fase – alguns morrem por auto-medicação, queda brusca de vários andares ou ponte, hemorragia externa (é externa mesmo, causada por objetos cortantes), coma alcoólico, overdose, etc. – algumas recomendações devem ser seguidas para amenizar seqüelas como, por exemplo, a insuficiência cardiofinanceira. Evitar altas exposições à luz de boates, músicas EMO como Simple Plan e Evanescence, lugares cheios de casais namorando, álcool, álbuns de foto e vídeos da época em que estava enfermo e tudo que tiver relação com a doença. Recomenda-se muito colo, ombro amigo, mão amiga, corpo amigo – tem sempre aquele amigo ou amiga que embora seja oportunista, tem um coração tão grande que não cabe nas calças, digo, no peito e está lá na hora que o paciente mais precisa DAQUELA injeção de ânimo que, aliás, é um dos melhores remédios para paixão recolhida.
Se você sofre desse mal ou conhece alguém, duvido que esse post sirva de alguma coisa pois como pudemos perceber, não existe tratamento nem prevenção. O negócio é esperar, torcer para não morrer e, com muita sorte, se contaminar novamente!
No final das contas essa doença não dá direito a atestado médico, licença saúde nem aposentadoria mas por outro lado nos devolve um pouco da inocência, doçura, sensibilidade e felicidade que tínhamos quando éramos criança e vivíamos sonhando com castelos, príncipes e princesas dos contos de fada!
Gostaria de agradecer meus amigos Luciana e Wesley que colaboraram involuntariamente com minha pesquisa e finalizar com um ditado popular alemão bem controvérsio: “Leidenschaft nur Leiden schafft” - A Paixão só causa sofrimento. Concorda? Não?

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